OFICINAS

A analogia é um mecanismo importante na evolução humana e o Teatro é sobre tudo uma ferramenta que impulsiona essa reflexão analítica. Em cena o homem atua e observa, mesmo sabendo que tudo é um verdadeiro faz de conta, tira suas próprias conclusões mediante as ações observadas em cena. O objetivo desta oficina é estimular a criatividade, concentração e comunicação de seus participantes. Utilizando jogos teatrais com exercícios de relaxamento, improvisação e sensibilização. O teatro utilizado como veiculo de autoconhecimento e equilíbrio emocional para que seus participantes possam enfrentar com mais clareza as complexidades da vida e seu cotidiano.

Quais as circunstâncias que levam as tais análises? O que a teatralidade humana traz ao cognitivo de quem a pratica? Essa e outras perguntas permeiam o universo desta pesquisa. Que tem como principal objetivo utilizar o teatro como um veiculo de reflexão interna e externa do sujeito. A necessidade dos seres humanos de se expressar vem desde épocas mais remotas da humanidade. Os homens primitivos faziam desenhos nas paredes de suas cavernas e na grande maioria, pinturas rudimentares que narravam acontecimentos do cotidiano de suas vidas. Este mesmo homem evoluiu e suas formas de expressão também; os desenhos (pinturas), musicalidade, oralidade, narrativa dos acontecimentos e por fim a encenação dos acontecimentos. Com toda essa evolução de expressividades; O teatro alcançou o “apogeu profissional” distancia os homens dele mesmo e o que era amador “feito com amor” se embutiu de técnicas sem sentidos e o sentir em cena ficou cada vez mais mentiroso, havendo neste paradoxo uma inversão de valores e nos ditos mais populares; o ato de contar uma mentira era um sinônimo de estar fazendo teatro e não um mau-caratismo. Viver pode não ser novidade pra ninguém, mas os acontecimentos que circulam uma vida sim. Uma peça de teatral já assistida pode ser uma vida já vivida. Mas quando o jogo teatral se torna inusitado o tempo inteiro e o processo cênico de seus participantes, muito mais intenso, analítico, discursivo e reflexivo.